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.........para a quadra que se aproxima
BOLO DE MAÇÃ
200 g de açúcar
200 g de farinha (rouba-se um pouco)
20 g de manteiga
6 ovos inteiros
1 colher de chá de fermento
Bate-se a manteiga com o açúcar, até obter um creme fino.
De seguida, alternadamente, vai-se acrescentando a farinha com o fermento e os ovos inteiros.
Leva-se ao forno em forma untada de manteiga e polvilhada de farinha.
Mas, antes cobre-se toda a parte de cima do bolo, com fatias finas de maçã (descascada) que estiveram na seguinte calda abaixo.
Rega-se também com a calda.
calda
3 maçãs descascadas e descaroçadas cortadas em fatias finas
2 a 3 copos de vinho do Porto
açúcar q. b.
canela q. b.
Tem-se um recipiente com vinho do Porto onde se acrescentou açúcar, o suficiente para que fique doce, e a canela em pó.
Junta-se nesta calda as fatias finas de maçã e deixam-se lá durante cerca de 15 minutos.
Este bolo é húmido e óptimo para ser acompanhado com um chazinho bem quentinho, neste Inverno frio.
(Tina)
12 bifinhos de porco, peru, frango ou outra carne
3 ovos inteiros
pão ralado q. b.
sal q. b.
3 dentes de alho picados
1/2 copo de vinho maduro branco
pimenta q. b.
1 folha de louro
óleo ou azeite para fritar q. b.
Cortam-se os bifinhos finos (espessura), e do tamanho que se pretender.
Num recipiente, temperam-se com sal, pimenta moída na altura, louro, vinho e envolvem-se bem nessa calda, durante cerca de meia hora, para tomar o gosto.
Noutro recipiente, batem-se os ovos em gemada.
Passam-se os bifes pela gemada, de seguida envolvem-se no pão ralado, e batem-se bem na palma da pão, para colar bem este polme à carne.
Já temos ao lume o óleo ou azeite a ferver, onde se vão fritando os bifinhos, dum lado e do outro, sem deixar queimar.
Vão-se colocando em papel absorvente.
Depois de bem escorridos de gordura, servem-se acompanhados duma salada a gosto, dum arroz ou de uma esparguete cozida e passada em molho de tomate.
Trata-se duma receita muito simples e fácil na sua preparação....
No entanto, todos os dias, está sempre a nascer alguém que acorde para a cozinha e deseje iniciar-se nela.
"BOM NATAL PARA TODOS"
arroz doce para o dia de Natal
1, 5 litro de leite
250 g de açúcar
1 pau de canela
1 fava de baunilha
1 casca de limão
1 colher de sopa de manteiga
1 pedrinhas de sal (muito poucas)
8 gemas
água q. b.
200 g de arroz carolino
canela em pó
Leva-se ao lume a ferver, num tacho, o leite, com a casca de limão, o pau de canela, a manteiga, a fava de baunilha e as pedrinhas de sal.
À parte, noutro tacho, temos água a ferver, com um pouquinho de sal, onde se junta o arroz que deve cozer durante alguns minutos.
Quando cozido, escorre-se da água.
Entretanto, acrescenta-se ao leite (com os outros ingredientes) o arroz cozido.
(Reservar um pouco de leite quente num recipiente).
Mexe-se para misturar bem o arroz no leite e leva-se ao lume de novo.
Agora , junta-se o açúcar e deixa-se ferver uns minutos, apenas.
Tem-se as gemas batidas numa gemada.
Vamos juntando à gemada, com cuidado e sempre a mexer com colher, o leite que se reservou.
Por fim, junta-se este preparado ao restante que se encontra no tacho.
Leva-se a cozer uns segundos apenas.
Verte-se numa travessa, mas antes retira-se o pau de canela, a casca de limão e a fava de baunilha.
Polvilha-se de canela.
Normalmente eu costumo fazer arroz doce com ovos, assim como aletria, mas sei que algumas pessoas não utilizam ovos.
Por isso, digo, no título, à minha maneira.
(Tina)
como um presente de Natal
Quero agradecer à equipa do Sapo terem posto o meu blog "Papo Cheio" em destaque, não sei exactamente a data, mas encontrei, hoje, na página 17 da folha de "destaques".
Fiquei muito, mas muito sensibilizada. acreditem!
Será um grande estímulo para mim ....um incentivo a continuar a apresentar algumas de minhas receitas, nesta meu e vosso cantinho.
Quero agradecer, também, toda a vossa colaboração e amabilidade, sempre que vos questiono, com qualquer dúvida.
Um Obrigada Grande e um Abraço a todos!
Tina
rabanadas de vinho
1 cacete de pão
vinho maduro branco bom
1 cálice de vinho do Porto (se quiser)
açúcar q. b.
1 pau de canela
1 fava de baunilha
1 casca de limão
açúcar e canela misturados q. b.
Corta-se o cacete às fatias com a espessura da grossura de um dedo.
Num recipiente mistura-se o vinho, o vinho do Porto, a fava de baunilha, o pau de canela, a casca de limão e adoça-se com açúcar, ao gosto.
Passam-se todas as fatias por esta mistura, até ficarem bem impregnadas.
Vão-se colocando numa travessa, que deve estar em plano inclinado, para escorrer todo o líquido e não deixar desfazer o pão.
De seguida, fritam-se as fatias em óleo quente e vão escorrendo em papel absorvente, por várias vezes, de forma que a maior parte da gordura desapareça.
Por fim, passam-se todas as fatias pela mistura de canela e açúcar e vão-se dispondo num prato ou travessa para serem servidas na "Ceia de Natal".
As que apresento em cima não foram passadas por esta mistura, mas levam o restante molho que sobejou ( mistura dos vinhos e restantes ingredientes, à mistura com um pouco de água e mais açúcar), aquecido até ficar se obter uma espécie de ponto, sem ser caramelizado.
De certa forma, fica menos enjoativo com a mistura de açúcar e canela e são as mais apreciadas cá em casa
(Tina)
música:Celine Dion - So This Is Christmas
http://www.youtube.com/watch?v=8sla9X1dBDw
formigos ou ovos mexidos (como se chamam na Beira Litoral
1 litro e meio de água
umas pitadas de sal
açúcar q. b.
1 pau de canela
1 fava de baunilha
1 casca de limão
1 cálice de vinho do Porto
1 colher de sopa cheia de manteiga
4 colheres cheias de mel
meia chávena de chá de azeite ou banha de porco
6 a 8 pães atrasados cortados aos bocadinhos pequenos
8 gemas batidas e passadas por um coador
canela para polvilhar
Temos uma panela com água, onde juntamos, em frio, todos os ingredientes.
Mexemos e acrescentamos o açúcar ao gosto de cada um. Isto, pelo facto de haver pessoas que gostam das coisas mais ou menos doces.
Leva-se ao lume brando a cozinhar.
De quando em vez, com colher, vamos mexendo para não torrar no fundo.
Quando o pão estiver completamente desfeito, aí, temos de ter muita atenção e continuar, sempre a mexer com a colher, reduzir o lume, pois salpica, pode causar queimaduras e torrar no fundo do tacho.
Quando acharmos que já está com cor castanhinha e com consistência gelatinosa, retira-se do lume.
Retiram-se também a casca de limão, o pau de canela e fava de baunilha (esta pode ser lavada, seca e de novo utilizada).
Esta receita é muito antiga e nortenha. Antigamente não havia varinha mágica, por isso o pão tinha que ser cortado muito miudinho, para se desfazer completamente com a cozedura.
Hoje, como as novas tecnologias, eu uso a varinha para triturar tudo e obter uma espécie de creme espesso, que fica óptimo.
De seguida, acrescento, com cuidado, as gemas batidas e passadas em coador fino.
Levo uns minutos ao lume a cozer as gemas e estão prontos, os formigos.
Ter também em atenção que em vez de misturar as gemas ao preparado quente, para não cozerem, deve misturar-se colheradas (aos poucos) do preparado aos ovos e mexer continuamente até elas aquecerem. Só depois é que se misturam ao restante preparado no tacho.
Não necessita de ficar grosso, pois ao arrefecer eles solidificam, tal como a marmelada.
Verte-se o preparado em recipientes (tigelas, por exemplo....no norte, conhecidas também, por malgas), e deixa-se arrefecer.
Por fim, polvilha-se com canela em pó.
Há quem guarde no frigorífico.
Uma sugestão: Há quem costume juntar frutos secos no fim, como pinhões, nozes, passas. Eu, particularmente, aprecio ao natural. No entanto, fica bom com os frutos secos.
Esta receita é de minha avó, e aprendi-a com minha mãe.
Antigamente a vida era mais complicada e difícil para as pessoas.
Não havia esta sociedade de consumo de hoje, nem tantos produtos à venda....e muito menos dinheiro para se gastar. Então, eles serviam-se dos produtos que produziam, era uma sociedade de subsistência....... e como no norte é frio, tinham que se alimentar bem, assim, procuravam confeccionar pratos onde entravam produtos simples e fáceis de obter......
A receita original levava banha de porco.......eu, como não posso comer gorduras animais, utilizo azeite e fica bom, de qualquer modo! Também não levava fava de baunilha, eu é que costumo utilizar na maioria dos pratos de comer à colher.
Então, aqui têm um exemplo dum prato muito substancial e calórico e ao mesmo tempo doce.
sem a canela polvilhada
(Tina)
música: Canzoni di natale Wham! - Last Christmas
http://www.youtube.com/watch?v=QotJ-YrHJhA
rabanadas de ovos moles
1 cacete de pão
leite q. b.
açúcar q. b.
1 pau de canela
1 fava de baunilha
1 casca de limão
óleo para fritar q. b.
Cortamos o cacete às fatias da grossura de um dedo, mais ou menos (não devem ser muito finas).
De seguida, passam-se pela mistura do leite, com açúcar (a gosto), a fava de baunilha, o pau de canela e a casca de limão (mistura morna).
Deixa-se escorrer numa travessa em plano inclinado para não encharcarem demasiado.
As fatias de pão têm de ser bem passadas pelo leite.
Entretanto, fritam-se em óleo quente e vão-se colocando a escorrer por várias vezes em papel absorvente, para retirarmos o máximo de gordura.
ovos moles
500 g de açúcar
3 chávenas de água
12 gemas de ovos
Leva-se o açúcar com a água ao lume até obter um ponto de pérola.
De seguida, deixa-se arrefecer um pouco e juntam-se as gemas batidas e passadas em coador fino. Ter em atenção, que não se devem juntar as gemas ao açúcar, mas sim, pouco a pouco e sempre mexendo acrescentar às gemas colheradas pequenas de açúcar em ponto, até as gemas ficarem quentes, de modo a podermos acrescentar ao restante açúcar ( para não haver o perigo de cozerem).
Leva-se de novo a lume brando, mexendo continuamente até engrossar. Logo de seguida, retira-se do lume.
É agora que se vão mergulhando todas as fatias de pão fritas pelos ovos moles e que se vão dispondo num prato.
Colocar as fatias de pão umas em cima das outras e, se pretender, poderá cobrir com amêndoa torrada laminada.
(Tina)
música: Zucchero - White Christmas
http://www.youtube.com/watch?v=GOfaRPqWrcU
bilharacos ou fofos de abóbora-menina
(na Beira Litoral são conhecidos por bilharacos)
Uma receita, que habitualmente confecciono no Natal, feita com abóbora menina e, creio ser oriunda da Beira Litoral, pois já conversei com várias pessoas doutras regiões que a desconhecem.
Os bilharacos são uma espécie de sonhos de cabaça, feitos com a abóbora-menina.
4 kg de abóbora menina
açúcar a gosto
6 colheres de sopa rasas de farinha maisena
1 pitada de sal
1 cálice de vinho do Porto
raspa e sumo de 1 laranja grande
8 ovos inteiros
1 colher de sobremesa de canela em pó
1 casca de limão
2 paus de canela
1 fava de baunilha
1 colher de chá de fermento em pó
frutos secos se gostar (uvas passas, nozes, pinhões) q. b.
De véspera, coze-se a abóbora, descascada , limpa e cortada aos cubos, numa panela com água, com uma pitada de sal, a casca de limão, os paus de canela e a fava de baunilha.
Quando cozida, retira-se do lume e deixa-se escorrer num saco de pano.
Dia seguinte, espreme-se bem, até retirar toda ou quase toda a água.
Retira-se a canela, a baunilha e a casca de limão.
Obtém-se um polme de abóbora que se mete dentro duma tigela grande, onde se vai trabalhar a massa.
Juntam-se as gemas batidas, o açúcar ( a gosto, por conseguinte, vai-se provando a massa e acrescentando a quantidade pretendida), a maisena, o vinho do Porto, a canela em pó, o sumo e raspa da laranja, o fermento e mistura-se tudo muito bem, com colher.
Entretanto, já temos as claras batidas em castelo, as quais envolvemos à massa, com colher.
Há quem misture à massa os ovos inteiros, no entanto, eu prefiro juntar, no fim, as claras em castelo.
Prova-se a massa e, se acharmos que ela necessita de mais um pouco de canela, de açúcar, ou vinho do Porto, poderemos acrescentar, um pouco mais....depende dos gostos.
Se acharmos que necessita de mais consistência, também poderemos acrescentar um pouco mais de maisena.
Ter em atenção, que estes bolinhos vão levar no final açúcar e canela a envolvê-los, o que os tornará mais doces.
No caso de querermos os sonhos com frutos secos, é agora a altura de os incluirmos na massa.
Por fim, com a ajuda de colher, obteremos bolinhas que são fritas em óleo bem quente.
Devem ser escorridas devidamente, por vários vezes, em papel absorvente, para retirarmos uma grande parte da gordura.
Finalmente, passam-se por açúcar e canela (misturados, num recipiente) e, logo de seguida, colocados num prato ou travessa para ir à mesa de Natal.
Deixo aqui uma imagem dum exemplar da abóbora que utilizei na confecção destes bilharacos
(Tina)
música: So This Is Christmas by John Lennon
http://www.youtube.com/watch?v=yce0vnw7Oy0
Bolo de coco encharcado - uma sugestão para a Ceia de Natal
250 g de açúcar
250 g de farinha peneirada
150 g de manteiga com sal
40 g de coco ralado
8 colheres de sopa de leite
4 ovos
2 colheres de chá de fermento
Batem-se as gemas com o açúcar até se obter uma boa gemada.
Depois, junta-se a manteiga derretida e volta-se a bater.
De seguida, acrescenta-se o leite a pouco e pouco e volta a mexer-se.
Agora é a vez da farinha peneirada, o fermento e o coco ralado.
Mexe-se com colher.
Por fim. envolvem-se na massa, as claras em castelo, sem bater, para a massa ficar fofinha.
Vai ao forno à temperatura de 130/120 graus.
Quando cozido (pode ver-se enfiando um palito, se sair seco está pronto), reserva-se durante uns minutos na forma.
Entretanto, prepara-se a seguinte calda.
calda
1 chávena de leite
1 chávena de açúcar
Leva-se ao lume a ferver esta mistura e, antes de desenformar o bolo, rega-se com esta calda ainda quente.
Desenforma-se e polvilha-se com coco ralado.
(Tina)
música:Zucchero - Shake 2001
http://www.youtube.com/watch?v=202Iq3eIvhc
1 pacote de miolo de gambas congeladas
1, 500kg de chocos
sal q.b.
piripíri q. b.
1 folha de louro
2 colheres de polpa de tomate
2 cebolas às rodelas
3 dentes de alho
azeite q. b.
1 molhinho de coentros
1 copo de vinho maduro branco ou tinto
Cobre-se o fundo dum tacho com azeite.
Juntam-se os alhos e cebolas cortados, a folha de louro, o piripíri e os coentros.
Leva-se ao lume a amaciar a cebola.
De seguida, juntam-se os chocos inteiros, lavados, apenas, sem areias.
Deixa-se cozinhar durante algum tempo.
Acrescenta-se a polpa de tomate, o sal, o vinho e deixa-se cozinhar em lume brando, com o tacho tapado.
Durante a preparação vai-se notar que se vão soltando dos chocos as partes brancas, duras, as chamadas conchas internas.......que se retiram para o lixo, por não serem comestíveis.
De quando em quando, vai-se mexendo, para não estorricar.
Quando estiver confeccionado, com um molho espesso, serve-se acompanhado com batata cozida ou com massa de cotovelos cozida.
(Tina)
música:Zucchero " Bacco per Bacco" Dir: Meiert Avis
http://www.youtube.com/watch?v=TEacuQL1Q84