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........com Papo Cheio na bagagem
Venho desejar a todos os meus amigos, todos os meus familiares, todos que estão no meu coração como pessoas "especiais", todos os que me visitam aqui neste meu cantinho, um
"PRÓSPERO ANO NOVO"
(Tina)
....aos meus petiscos da Consoada e Dia de Natal.....
......tudo confeccionado por mim e minha filha Mariana.....
A tradicional bacalhoada
o meu pão-de-ló
os barquinhos de ovos moles com miolo de amêndoa ralada
as rabanadas de leite e ovos ou fatias douradas
(Tina e Mariana)
.......farrapada, no dia seguinte (ou roupa velha).....
....um prato tipicamente português e confeccionado um pouco por todo o país em época de Natal....
postas de bacalhau demolhado a quantidade pretendida
batatas descascadas a quantidade pretendida
couve penca a quantidade pretendida
ovos os que quiser (se gostar)
sal q. b.
Temos uma panela de água temperada com sal a gosto, ao lume até ferver em cachão.
Juntamos as batatas, que podem ser inteiras ou cortadas a meio, para não esfarelarem ao cozer.
Quando levantar fervura, juntamos os toros das couves, sem as peles e cortadas na horizontal. (Eu costumo juntar um pouco de soda, bicarbonato de sódio, apenas a ponta duma faca, pois é prejudicial, se for demais. Isto para que as verduras não fiquem amarelas e cozam depressa).
Quando levantar fervura, juntamos as couves devidamente lavadas e cortadas não muito pequenas (folhas médias).
Quando as couves estiverem cozidas, acrescenta-se o bacalhau. Só uma pequena fervura, para não se desfazer.
Na hora de servir, escorremos bem de água...convém não deixar nenhuma água na bacalhoada, por isso devemos escorrer bem.
Esta é a minha forma de confeccionar a bacalhoada. Tudo preparado na mesma água e na mesma panela, para os sabores se juntarem.
Se pretenderem ovos cozidos, convém cozerem à parte, para não desfazermos o bacalhau e batatas ao procurá-los na panela.
Entretanto, já temos preparado um molho à parte, que pode ser servido em molheira ou já na travessa....para isso, vertemos, ou seja, regamos a bacalhoada com ele.
Mas, há quem não aprecie molho e regue apenas com um bom azeite.
molho
azeite q b. (bastante)
sal a gosto
1 folha de louro
uns pingos de vinagre
2 tomates maduros ou 2 colheres de polpa de tomate pelado
2 colheres de sopa de vinho branco
1 colher de água do cozido da bacalhoada
3 cebolas cortadas às rodelas
1 dente de alho laminado
Num tacho,levamos ao lume o azeite, o louro, o sal, a cebola o dente de alho, o tomate e deixamos ferver lentamente.
Quando a cebola amaciar, juntamos um pouco de vinho branco, mexemos e acrescentamos um pouco da água do cozido e o vinagre. Deixa-se ferver de novo e mexe-se.
Rectificamos de novo os temperos.
Este molho deve estar quente quando for servida a bacalhoada.
Atenção: não deixar queimar.
Farrapada ou roupa velha
Dia seguinte, cortamos todas as sobras da bacalhoada aos bocadinhos, que colocamos num tacho com muitos alhos picados, com o molho que restou, ou simplesmente com azeite.
Levamos ao lume, sempre a mexer e, quando cozido, serve-se quentinho.
......com ou sem amêndoa ralada
Compram-se em casas de especialidade de doçaria as embalagens com barquinhos feitos de bolacha.
Preparam-se os ovos moles
1 litro de água
500 g de açúcar
10 gemas
125 g de miolo de amêndoa
Leva-se a ferver a água com o açúcar e quando atingir o ponto de fio (quase espadana), misturam-se as gemas com cuidado. Estas foram bem batidas e coadas.
Primeiro deve-se juntar um pouco do preparado do açúcar com cuidado às gemas até estas aquecerem...depois é que se vertem as gemas ao preparado de açúcar.
Leva-se ao lume a engrossar.
Deixa-se arrefecer um pouco e acrescentam-se 125 g de miolo de amêndoa picada.
Enchem-se os barquinhos com estes ovos moles.
Se gostar pode cobrir a parte esterior dos barquinhos, antes de os encher com ovos moles, com chocolate derretido e deixa-se arrefecer.
Chocolate derretido
150 g de chocolate em tablete
1 colher de sopa de natas
1 dl de água
Derreter em banho-maria
(Tina e Mariana - minha filha)
.......fatias douradas
Deve haver muita maneira de se confeccionar esta rabanada, sei algumas....mas vou trazer a que habitualmente uso, pois é fácil a sua feitura
1 cacete de pão atrasado, de preferência, cortado às fatias
açúcar ao gosto
1 pau de canela
1 casca de limão
1 fava de baunilha
1 litro de leite
6 gemas de ovos
óleo para fritar
canela em pó q.b. com açúcar q.b. - mistura para polvilhar
Numa caçarola com óleo a ferver, vão-se fritando as fatias que foram passadas pela mistura de leite morno, açúcar, pau de canela, fava de baunilha e gemas batidas.
À medida que forem ficando douradas dum lado e do outro, vão-se colocando numa travessa com papel absorvente, para escorrerem da gordura.
Por fim, passam-se pela mistura de canela é pó e açúcar e dispõem-se em camadas numa prato de servir.
Nota: Há quem as passe primeiro por leite quente e açúcar, com pau de canel, casca de limão e de seguida por uma gemada bem diluída, só de gemas. De seguida fritam as fatias e escorrem-nas da gordura.
uma parte do presépio em areia. S. João da Madeira
"NATAL"
Tempo de Paz...
Tempo de Amor....
Tempo de Fraternidade.....
Tempo de Esperança.......
Tempo de Reflexão.......
Tempo de Nascimento para a Vida......
Tempo de doação.........
Tempo de oração.................
Reflectindo um pouco com estes pensamentos, retirados dum livrinho (alguns retirados das escrituras),e compilados, certo dia, por alguém.
Livrinho este, que me foi presenteado por uma pessoa muito"especial", já lá vão alguns anos. Segundo ela, para orientação de minha vida......:
"Sê optimista!
Vê as coisas pelo lado bom e espera sempre uma solução favorável das situações, mesmo das mais difíceis.
Embora as aparências sejam escuras, confia em DEUS que é solução de todos os problemas.
Avança!
Não pares no caminho da vida, do progresso, da felicidade. Olha para a frente!"
"Julien Green, escritor galardoado com vários prémios e considerado uma das mais vivas testemunhas literárias do espiritual angustiado, afirmou com segurança: <<O aborrecimento é a flauta onde o diabo nos toca as suas árias preferidas>>."
"O aborrecimento provoca:
- nevoeiro na inteligência,
- moleza na vontade,
- imagens perturbadoras na imaginação."
"A experiência diz-nos que as tentações do desencorajamento, da preguiça e da sensualidade não surgem, ordinariamente, quando se está activo, ou preocupado em atingir determinada meta, ou a fazer algo que dê alegria aos outros. Mas pelo contrário, quando impera o tédio, ou a desocupação ou se está mais preocupado consigo mesmo do que com os outros."
"Parar é morrer!
Não deixes de trabalhar no serviço do bem!
Cada vez que pára, a alma começa a entrar em rigidez cadavérica, e, inactiva, morrerá de tédio e cansaço.
Não envelheças o teu espírito pela inércia!
Pelo contrário, planta com entusiasmo e alegria, no coração, dos que te cercam, o bem o amor, a paz."
- Desejo a todos os meus amigos, meus familiares, pessoas que tenho no meu coração como "especiais", todos quantos me visitam neste meu cantinho......
"UM SANTO E FELIZ NATAL"
e
UM FELIZ ANO NOVO"
.........no forno.......para o almoço de Natal!
receita para cerca de 8 a 10 pessoas
1 cabrito inteiro de cerca de 5 a 7 kg
ou pá de borrego
sal q. b.
pimenta q. b. (moída na altura)
malagueta de piripíri a gosto
1 folha de louro
1 copo de vinho branco (boa qualidade)
1/2 cálice de vinho do Porto
1/2 cálice de whisky
2 colheres de sopa de polpa de tomate
batatas q. b.
salsa q b.
azeite q. b. (de boa qualidade)
2 cebolas às rodelas
8 dentes de alho picados
limão q. b.
1 raminho de alecrim
Começa-se por limpar de véspera o cabrito ou borrego de gorduras.
Lava-se a carne, esfregando-a com limão.
Num recipiente, deixa-se a carne, dum dia para o outro, em calda, com vinho branco, pimenta, louro, sal e um raminho de alecrim.
Dia seguinte, forra-se uma assadeira com a cebola às rodelas, os alhos que estiveram na calda, o louro, a salsa, o raminho de alecrim e o piripíri.
Introduz-se dentro a carne, as batatinhas descascadas e rega-se com azeite suficiente e a calda da véspera.
Junta-se a polpa de tomate, o whisky, o vinho do Porto e mistura-se bem a carne nesse molho.
Rectifica-se de sal e dos outros temperos, se necessário.
Leva-se ao forno bem quente e, de quando em quando, vai-se virando e regando a carne com o molho.
Quando pronto, acompanha-se com arroz seco e uma saladinha a gosto.
(Tina)
........ óptimo para a Mesa de Natal.....
6 ovos
250 g de açúcar
250 g de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
250 g de manteiga (mole)
1 chávena de açúcar para se fazer o caramelo
1/2 chávena de leite
Juntam-se as gemas com a manteiga (que já deve estar amassada) até obter uma gemada.
Adiciona-se o açúcar e volta a mexer-se bem.
Depois, a farinha com o fermento.
Reserva-se.
Prepara-se o caramelo.
Num tacho, leva-se a chávena de açúcar ao lume. Quando chegar a atingir ponto acastanhado, quase de caramelo, acrescenta-se aos poucos e com cuidado, para não provocar queimaduras sempre mexendo com colher), a meia chávena de leite (de preferência quente).
Adiciona-se ao preparado anterior ( que se deixou em reserva) este caramelo.
Mexe-se bem, para ficar bem incorporado.
Envolvem-se, por fim, com cuidado, as claras em castelo.
Leva-se ao forno em forma untada de manteiga.
Depois de cozido, deixa-se arrefecer um pouco e retira-se para um prato próprio de ir à mesa.
Cobre-se o bolo com ovos moles e polvilhado de miolo de amêndoa, passado pelo máquina de ralar ou aos palitos,...... ou então com a seguinte cobertura.de caramelo.
Cobertura de caramelo
1/2 chávena de leite
1 chávena de açúcar
amêndoa ao gosto partida aos palitos, depilada torrada ou não (depende do gosto)
Leva-se ao lume o açúcar até atingir uma cor acastanhada (quase caramelo). Aos poucos, e com cuidado, acrescenta-se, sempre mexendo, o leite.
Este caramelo é igual ao que foi incorporado no bolo.
Por fim, quando caramelo, junta-se a amêndoa aos palitos.
Cobre-.se todo o bolo com este caramelo.
ovos moles
500 g de açúcar
3 chávenas de água
12 gemas de ovos
Leva-se o açúcar com a água ao lume até obter um ponto de pérola.
De seguida, deixa-se arrefecer um pouco e juntam-se as gemas batidas e passadas em coador fino. Ter em atenção, que não se devem juntar as gemas ao açúcar, mas sim ,ir, pouco a pouco, acrescentando às gemas, colheradas pequenas de açúcar em ponto, até as gemas ficarem quentes, de modo a podermos juntar ao restante açúcar, para não haver o perigo de cozerem.
Leva-se de novo a lume brando, mexendo continuamente até engrossar e retira-se do lume.
Este que apresento é coberto de ovos moles e amêndoa ralada
(Tina)
....doces sonhos....fofinhos...
1 chávena medida de água
a mesma chávena de farinha (sem fermento)
umas pedrinhas de sal
1 colher de sopa de manteiga
1 casca de limão
8 ovos inteiros
óleo q b. para fritar
mistura de açúcar com canela para polvilhar.
Leva-se ao lume, num tacho, até ferver, a água, com as pedrinhas de sal, a casca de limão e a manteiga.
Quando estiver a ferver em cachão, junta-se, duma só vez a farinha e, com colher, mexer, até a farinha se misturar completamente na água e formar uma massa homogénea, bem cozida sem bocados, à vista, de farinha.
Amassa-se um pouco a massa, deixa-se arrefecer um pouco e reserva-se.
(Nota: Esta massa é igual à massa dos rissóis, apenas não leva de seguida, os ovos).
De seguida, vão-se acrescentando os ovos um a um e amassando com as mãos de maneira a que os ovos fiquem completamente integrados na massa,
Se não se conseguir, pode utilizar-se a varinha.
Quando se acabar por juntar todos os ovos, a massa já pode ser batida com colher e esta deve apresentar a consistência dum creme espesso.
Com a ajuda de uma colher, vai-se fritando numa caçarola, em óleo quente, colheradas da massa.
Ter em atenção, que estes sonhos crescem, por conseguinte, não devemos fritar muitos de cada vez.
Reservar algum espaço na caçarola para que isso aconteça.
À medida que estejam prontos, deixar escorrer em papel absorvente e por fim passá-los pela mistura de açúcar e canela.
Colocar os "SONHOS DE NATAL" num recipiente ao gosto.
Polvilhar com um pouco da mistura que sobrou de açúcar e canela.
Há quem os sirva com uma calda açucarada em vez da mistura de açúcar e canela, mas eu prefiro assim.
(Tina)