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Esta semana, fui ao quintal de meus pais, com o intuito de comer uns dióspiros, um fruto que aprecio muito...e se o guardarmos no frigorífico, comê-lo, fresquinho, acreditam que é muito melhor que um sorvete!
Eram tantos que me lembrei de fazer um experiência... preparar uma espécie de geleia (doce) de dióspiro...
E lá pus mãos à obra... !
Hoje, um dia com muita chuva e muito vento, só apetecia ficar dentro de casa, olhar as rajadas de vento, as árvores a esvoaçar pelos ares, sentir os pingos de chuva a bater nas vidraças de casa, sentar-me num sofá a ler um bom livro, ouvir uma boa música...sonhar...sonhar contigo, meu amor...sentir que dançávamos ao som de uma boa melodia romântica, ou então confeccionar uns petiscos...
E cá está uma espécie de compota de dióspiro... um pouco mais cremoso, mas gostoso, de "lamber os beiços"!
Para 1 kg de polpa de dióspiro ( caqui, no Brasil)
700 g de açúcar
1 fava de baunilha
(3 colheres de sopa de leite
3 colheres de sobremesa de manteiga
- para preparar doutra forma este doce... isto, porque confeccionei duas compotas diferentes)
Levei ao lume o açúcar (num tacho largo) até obter um caramelo claro.
Juntei a polpa de dióspiro e mexi, envolvendo no açúcar, juntamente com a fava de baunilha cortada em bocadinhos pequenos.
Levei de novo ao lume, por pouco tempo.
Retirei e servi com bolachinhas ou tostas e queijo da serra, ou outro qualquer.
O outro doce foi confeccionado de maneira diferente.
Antes de juntar o dióspiro ao caramelo, acrescentei, com cuidado, sempre mexendo, as colheres de leite, 3 colheres de sobremesa de manteiga e a fava de baunilha cortada em bocados pequenos.
Deixei ferver um pouco mais até ganhar de novo o ponto.
Juntei o dióspiro e levei de novo, ao lume até apurar um pouco.
Óptimo doce...!
Ontem, domingo, convidei meus pais a almoçarem em minha casa, juntamente com meu mano mais novo e sua mulher (minha mana, como a chamo).
A ementa foi simples... Uns linguados grelhados, com batatinha cozida e uma saladinha.
Os linguados foram pescados, na véspera por meu marido no mar, junto a nossa casa... entre o Furadouro e a Torreira, mais precisamente na Praia dos Marretas (Torrão do Lameiro - Ovar).
Olhem estes exemplares...
Eram quatro!
Deliciem-se...
Vá lá!
Só de soslaio.... Podem "piscar um dente", apenas, valeu?
Entretanto, lembrei-me de assar nas brasas onde foram grelhados os peixes, com um panelinha própria para esse fim, um pouco de castanhas!
E... para adoçar o apetite, lembrei-me de fazer uma travessa de leite creme...
E minha mana, que é cabo-verdiana, preparou uma delícia duma sobremesa de sua terra, que me autorizou partilhar convosco!
Confesso que servido com um queijinho (pode ser um qualquer queijo)... é de "lamber os beiços" e "chorar por mais"!
Aqui vai a receita:
1 kg de papaia sem casca e cortada em gomos
1 kg de açúcar
1 fava de baunilha cortada em bocadinhos pequenos
Leva-se ao lume, num tacho o açúcar, até obtermos quase um ponto de caramelo (quase).
De seguida, envolve-se a papaia nesse açúcar, os bocadinhos da fava de baunilha e leva-se de novo ao lume a cozer um pouco mais.
Não necessita de estar muito tempo mais, só o suficiente para que a papaia coza e isso vê-se com um colher.
Ela coze rapidamente.
Esta última etapa tem que ser feita, sempre, com o auxílio da colher, para não torrar e não caramelizar .
Servir com queijo, com tostas, com bolachinhas azedas, enfim, a gosto!
arroz doce para o dia de Natal
1, 5 litro de leite
250 g de açúcar
1 pau de canela
1 fava de baunilha
1 casca de limão
1 colher de sopa de manteiga
1 pedrinhas de sal (muito poucas)
8 gemas
água q. b.
200 g de arroz carolino
canela em pó
Leva-se ao lume a ferver, num tacho, o leite, com a casca de limão, o pau de canela, a manteiga, a fava de baunilha e as pedrinhas de sal.
À parte, noutro tacho, temos água a ferver, com um pouquinho de sal, onde se junta o arroz que deve cozer durante alguns minutos.
Quando cozido, escorre-se da água.
Entretanto, acrescenta-se ao leite (com os outros ingredientes) o arroz cozido.
(Reservar um pouco de leite quente num recipiente).
Mexe-se para misturar bem o arroz no leite e leva-se ao lume de novo.
Agora , junta-se o açúcar e deixa-se ferver uns minutos, apenas.
Tem-se as gemas batidas numa gemada.
Vamos juntando à gemada, com cuidado e sempre a mexer com colher, o leite que se reservou.
Por fim, junta-se este preparado ao restante que se encontra no tacho.
Leva-se a cozer uns segundos apenas.
Verte-se numa travessa, mas antes retira-se o pau de canela, a casca de limão e a fava de baunilha.
Polvilha-se de canela.
Normalmente eu costumo fazer arroz doce com ovos, assim como aletria, mas sei que algumas pessoas não utilizam ovos.
Por isso, digo, no título, à minha maneira.
(Tina)